sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Aflição

Sempre que me vejo aflito por conta de coisas no mundo que não posso mudar, além de me lembrar da célebre oração da serenidade utilizada por grupos como o "Alcoólicos Anônimos":

Senhor, me dê forças para mudar o que pode ser mudado, coragem para suportar o que não pode ser mudado e discernimento para distinguir um do outro.

também me refugio no que considero alguns dos versos mais simples, porém mais poderosos da Bíblia, sobre o que nos resta fazer. Estes versos são do livro de Eclesiastes, capítulo 9.

Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.

Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso. (...) As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem governa entre tolos. Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitas coisas boas.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Songbird

Sunny day, give me a sunbeam
Touch the warmness of my skin
Blow a flower and pick it for my dearest one
Blow the wind that drives me to her arms
I wish I could see her smile
or some sweet memory from the past
I wish there was something I could cry about
or something I could laugh at

Just like the light that shines on me
A glimpse of the finest melody
in my head trying to turn itself into real
or at least something I could believe in
the uneasy feeling of not knowing my fate
I feel I start to lose myself
My eyes are fading out

Love is such a heavy burden
If you have no one to share it with

Songbird whistles gently
My wounded wings can't make me fly
To the home of the nameless and the weightlessness
This loud silence fills the air and then
The first thing I see is not you
There is no greater pain than waking up knowing that
There is no heart beating for ya
That you are not in anyone's dreams

Love is such a heavy burden
If you have no one to share it with

- Jul 10th 2006, 01:39 AM

Amor

O amor é um fardo pesado demais quando não se tem com quem compartilhá-lo.

Há quem diga que o amor é um sentimento bom. Não sei se chamaria de boa a sensação de incompletude experimentada por quem nunca esteve nos sonhos de alguém. Parece que nascemos com uma lacuna, um fardo a ser carregado. Com outras coisas em mente, podemos até nos esquecer temporariamente disso, mas cedo ou tarde esta idéia volta a ser importante. Aparentemente, o amor faz parte de nós, quer tenhamos alguém a quem amar ou não.

Talvez a única coisa boa que podemos associar ao amor sejam os momentos em que este fardo é compartilhado com alguém. Conseguimos olhar para a frente e a vida parece mais leve, podemos buscar outras coisas, pois antes não havia força suficiente.

Mas só podemos dividir esta carga com alguém enquanto estivermos no mesmo caminho. E não raramente a vontade de seguir o mesmo caminho se esvai. Quando nos damos conta, não estamos mais dividindo um fardo. Estamos carregando o nosso e o de mais alguém.

O tempo faz com que os sonhos mudem. Alguns ficam desbotados. Uns são esquecidos. Se o querer leva ao sofrimento, então o sonhar leva à frustração de acordar e se dar conta de quão longe estamos do que ainda há pouco era quase real. Para conseguir superar mais um dia só resta a esperança, refúgio dos desesperados. E, como bem disse alguém, "é terrível assistir a agonia de uma esperança" (1).

Segue assim a vida, amarga, atenuada por lampejos de doçura, que podem ser romantizados ou idealizados a tal ponto que podemos achar que a vida é doce. Doce ilusão que nos ajuda a manter a sanidade. Amarga lucidez que não nos permite esquecer de que estamos vivos. E que sofremos.

"Sobreviver é sofrer. Viver é encontrar uma razão para o sofrimento" (2).

(1) citação de Simone de Beauvoir
(2) citação de Friedrich Nietzsche

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Filmes...



Copiando a idéia de um amigo, que fez uma lista com os seus 50 filmes prediletos, em breve irei postar a minha própria lista. Segue aqui um texto extraído do início de um dos meus filmes favoritos, 2046, de Wong Kar-Wai.

No ano de 2046, uma grande rede ferroviária percorria o mundo. Um misterioso comboio corria em direção a 2046 numa grande viagem.

Todo o passageiro que ia a 2046 tinha a mesma intenção. Queria recuperar recordações esquecidas. Porque nada jamais muda em 2046. Todavia ninguém sabia se isto seria verdade. Porque ninguém jamais tinha regressado. Exceto eu. Se alguém quisesse deixar o ano de  2046... quanto demoraria?

Alguns vão embora facilmente. Outros acham que demora muito. Eu esqueci há quanto tempo já viajo neste comboio. Começo a me sentir muito só. Me lembro de que muitos já foram a 2046.

Sempre que qualquer pessoa me pergunta porque deixei 2046 sempre dou respostas vagas. Antes, quando as pessoas tinham segredos que não queriam compartilhar, elas subiam a uma montanha, procuravam uma árvore e lhe faziam um furo. E sussurravam o segredo nessa abertura. Depois a tapavam com barro. Desse modo, jamais alguém descobriria o segredo.

Uma vez me apaixonei por alguém. Após um tempo, ela não estava mais aqui. Fui a 2046. Pensei que poderia estar me esperando lá. Mas não pude encontrá-la. Não consigo parar de me perguntar se ela me amava ou não. Mas nunca descobri a reposta. Talvez a sua resposta fosse como um segredo que ninguém jamais saberia.

TODAS AS RECORDAÇÕES SÃO RASTROS DE LÁGRIMAS.

sábado, 20 de março de 2010

Não à ira e ansiedade. Sim à alegria e moderação.

As idéias a seguir foram extraídas de um sermão ao qual assisti mais cedo. 

Deus, Jesus... eles não precisam de advogados, debatendo teologia, sugerindo causa (fé/desobendiência) e efeito (prosperidade/punição). Precisam, pelo contrário, de testemunhas, que, através de sua vida, sejam capazes de mostrar que experimentam a plenitude de sua vida a despeito das circunstâncias. Uma testemunha não pode falar sobre algo que não viu, que não vivenciou. Infelizmente, hoje há mais advogados do Cristianismo que testemunhas.

Não à ira e ansiedade. Sim à alegria e moderação. A frase "tudo posso naquele que me fortalece", geralmente sugerindo uma conotação de feitos grandiosos e/ou benefícios condicionais da fé cristã foi escrita por um homem enquanto preso, descrevendo que tinha forças para lidar com qualquer situação, sempre grato por sua fé não estar relacionada a circustâncias boas ou ruins de sua vida. Um homem preparado para a morte, comprometido com um propósito em sua vida. As recompensas relacionadas a uma crença ou uma vida espiritual não devem ser julgadas pela prosperidade ou outros fatos externos a alguém, mas sim pela paz experimentada pelo indivíduo e a forma como se relaciona com os outros, e o bem que é capaz de gerar.

Extraído da carta de Paulo a Filipenses, trechos do capítulo 4:

...porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.

Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.

Sobre o texto

Filipos era uma cidade que ficava na província romana da Macedônia, região que hoje faz parte da Grécia. A igreja de Filipos foi a primeira fundada na Europa por Paulo, na sua segunda viagem missionária. Anos depois, quando estava na cadeia, Paulo escreveu esta Carta aos Filipenses. Ele havia recebido notícias a respeito dos cristãos de Filipos e tinha ficado sabendo que havia sérios problemas entre eles. E estava muito preocupado com as falsas doutrinas que algumas pessoas ensinavam lá e estava preocupado também por saber que alguns líderes da igreja eram contra ele. Ao mesmo tempo, Paulo havia recebido ajuda dos cristãos de Filipos; ele escreveu esta carta não somente para tratar dos problemas da igreja, mas também para agradecer aos filipenses tudo o que tinham feito por ele.

Nova Tradução na Linguagem de Hoje - Sociedade Bíblica do Brasil

quarta-feira, 17 de março de 2010

Futebol dos Filósofos (com legenda)

Encenado em 1972, pelo grupo Monty Python.

quarta-feira, 3 de março de 2010

A verdade

Estes dias me perguntei se a verdade é absoluta ou se é aquilo no que a maioria acredita. Alguém me respondeu que a verdade absoluta é aquela que não deixa de ser verdadeira em quaisquer circunstâncias.

Como tive educação cristã, o fato de a verdade ser absoluta sempre foi algo natural para mim. Deus pode existir mesmo que ninguém acredite nEle? E se apenas alguns forem descrentes? Para os que crêem, Deus existirá, e os incrédulos serão julgados de acordo com suas opiniões. E vice-versa.

Constatei que, pelo menos para mim, a verdade precisa de um referencial. 

A existência de uma verdade absoluta, que se aplique a todos, independente de a aceitarem ou não, é a raiz da discórdia entre todas as religiões e crenças. Mesmo que algo exista, enquanto houver o livre arbítrio, uma pessoa pode decidir se aquilo é verdadeiro para ela ou não. Se eu decidir que a cor do céu é verde, mesmo que os outros me julguem louco, rebelde ou cult, aquilo será verdadeiro enquanto eu quiser que seja.

Assim como todas as outras escolhas que fazemos, devemos lidar também com as conseqüências de nossa fé. Um consenso mínimo sobre o que é verdadeiro e válido é necessário para que uma civilização se estabeleça. Porém, a generalização deste princípio usualmente acaba resultando na imposição da verdade definida pela maioria.

É um aspecto paradoxal da democracia, empiricamente a melhor forma de coexistir em sociedade. Se um bilhão de pessoas acreditarem em algo que você considera tolo, isso não deixará de ser tolo para você. Mas você pode ser considerado tolo por esta maioria ao discordar. E isso pode ser perigoso ou, no mínimo, inconveniente.

Por que isso é importante? Será esta a melhor forma de ver as coisas? Pessoalmente, imagino que ao pensar assim, evito julgar impulsivamente alguém que discorda de mim. E abro uma porta para que ocorra um fenômeno cada vez mais raro: comunicação, ao dar um sinal de boa vontade e respeito para com a outra parte. 

Peço aos mais fundamentalistas cristãos que analisarem apenas a conotação religiosa deste texto: por favor não me acusem de defender de forma disfarçada o princípio da "tolerância ao pecado", "relativismo generalizado" ou "secularismo".

Reflitam sobre a idéia de que a evangelização pode ser mais eficaz através de um argumento de autoridade sugerido por um bom testemunho, não por imposição de idéias, preconceito e orgulho denominacional. Desconheço a ocorrência destes últimos na Bíblia.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

The Jedi Gym

Original Source: http://www.mania.com/video_48_cinemania-presents-jedi-gym/


CineMania Presents JEDI GYM -- powered by Mania.com

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

The Ketogenic Diet - Lyle McDonald (continued, part 2)

3 Fuel
  • The body has three storage depots of fuel which it can tap during periods of caloric deficiency: protein, which can be converted to glucose in the liver and used for energy ; carbohydrate, which is stored primarily as glycogen in the muscle and liver ; and fat , which is stored primarily as body fat.
  • It appears that there are least 4 distinct fuels which the body can use:
    glucose, protein, free fatty acids (FFA), and ketones. However when we look at the relationships between these four fuels, we see that only glucose and FFA need to be considered.
  • When present in sufficient quantities, glucose is the preferred fuel for most tissues in the body. The major exception to this is the heart, which uses a mix of glucose, FFA and ketones. The major source of glucose in the body is from dietary carbohydrate.
  • While it is true that a high carbohydrate intake can be protein sparing, it is often ignored that this same high carbohydrate also decreases the use of fat for fuel.
  • If glucose requirements are high but glucose availability is low, as in the initial days of fasting, the body will break down its own protein stores to produce glucose. This is probably the origin of the concept that low carbohydrate diets are muscle wasting. However, an adequate protein intake during the first weeks of a ketogenic diet will prevent muscle
    loss by supplying the amino acids for gluconeogenesis that would otherwise come from body proteins.
  • The consumption of alcohol will almost completely impair the body’s use of fat for fuel.
  • The greatest rates of fat oxidation will occur under conditions when carbohydrates are restricted.
Hormones
  • Insulin is a peptide (protein based) hormone released from the pancreas, primarily in response to increases in blood glucose. When blood glucose increases, insulin levels increase as well, causing glucose in the bloodstream to be stored as glycogen in the muscle or liver.
  • When insulin levels are increased, protein synthesis is stimulated and free amino acids (the building blocks of proteins) are be moved into muscle cells and incorporated into larger proteins.
  • FFA release from fat cells is inhibited by even small amounts of insulin.
  • Glucagon is also a peptide hormone released from the pancreas and its primary role is also to maintain blood glucose levels. It acts by raising blood glucose when it drops below normal.
  • Glucagon release is stimulated by a variety of stimuli including a drop in blood glucose/insulin, exercise, and the consumption of a protein meal.
  • High GH levels along with high insulin levels will raise IGF-1 levels as well as increasing anabolic reactions in the body. To the contrary, high GH levels with low levels of insulin, as seen in fasting or carbohydrate restriction, will not cause an increase in IGF-1 levels. This is one of the reasons that ketogenic diets are not ideal for situations requiring tissue synthesis, such as muscle growth or recovery from certain injuries: the lack of insulin may compromise IGF-1 levels as well as affecting protein synthesis.
  • When liver glycogen is full, blood glucose is maintained and the body is generally anabolic, which means that incoming glucose, amino acids and free fatty acids are stored as glycogen, proteins, and triglycerides respectively. This is sometimes called the ‘fed’ state.
  • When liver glycogen becomes depleted, via intensive exercise or the absence of dietary carbohydrates, the liver shifts roles and becomes catabolic. Glycogen is broken into glucose, proteins are broken down into amino acids, and triglycerides are broken down to free fatty acids. This is sometimes called the ‘fasted’ state.
  • If liver glycogen is depleted sufficiently, blood glucose drops and the shift in insulin and glucagon occurs. This induces ketone body formation, called ketogenesis.
4 Ketone Physiology
  • The primary role of ketones is to replace glucose as a fat-derived fuel for the brain.
  • In practical terms, after three weeks of a ketogenic diet, the use of ketones by tissues other than the brain is negligible and can be ignored.
  • When the proper signal reaches the fat cell, stored triglyceride (TG) is broken down into glycerol and three free fatty acid (FFA) chains. FFA travels through the bloodstream, bound to a protein called albumin. Once in the bloodstream, FFA can be used for energy production by most tissues of the body, with the exception of the brain and a few others.
  • Under normal dietary conditions, ketone concentrations are simply too low to be of any physiological consequence.
  • Ketosis is the end result of a shift in the insulin/glucagon ratio and indicates an overall shift from a glucose based metabolism to a fat based metabolism.
  • Ketoacidosis, as it occurs in Type I diabetics and alcoholics and which is potentially fatal, will not occur in nondiabetic individuals due to built in feedback loops whereby excess ketones stimulate the release of insulin, slowing ketone body formation.
5 Adaptations to Ketosis
  • In one sense, the ketogenic diet is identical to starvation, except that food is being consumed. The primary difference is that the protein and fat intake of a ketogenic diet will replace some of the protein and fat which would otherwise be used for fuel during starvation.
  • Starvation Phases:
    1. First 8 hours: the body is still absorbing fuel from previous meals. Within 10 hours after the last carbohydrate containing meal, roughly 50% of the body’s total energy requirements are being met by free fatty acids (FFA).
    2. First day or two: the body will rely on FFA and the breakdown of liver glycogen for its energy requirements.
    3. First week: the body will drastically increase the production of glucose from protein and other fuels such as lactate, pyruvate and glycerol. During this phase, protein breakdown increases greatly.
  • In a non-ketotic state, the brain utilizes roughly 100 grams of glucose per day.  This means that any diet which contains less than 100 grams of carbohydrate per day will induce ketosis.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

The Ketogenic Diet - Lyle McDonald

This is a collection of notes from the book "The Ketogenic Diet", by author Lyle McDonald, published in 1998.

--

1 Introduction
  • Definition: a ketogenic diet is any diet that causes ketone bodies to be produced by the liver, shifting the body’s metabolism away from glucose and towards fat utilization. It restricts carbohydrates below a certain
    level (generally 100 grams per day), inducing a series of adaptations to take place.
  • The body runs on a mix of carbohydrates, protein and fat. The removal of carbohydrates forces the body to use alternative fuel, such as free fatty acids (FFA). However, not all organs can use these, the brain and the nervous system can use ketone bodies instead.
  • Ketone bodies are a by-product of the incomplete breakdown of FFA in the liver. When ketone bodies are produced at accelerated rates, they accumulate in the bloodstream, causing a metabolic state called ketosis to develop.
  • A diet devoid of carbohydrates is unable to sustain high-intensity exercise performance although low-intensity exercise may be performed.
  • Targeted Ketogenic Diet (TKD): allows carbohydrates to be consumed immediately around exercise, to sustain performance without affecting ketosis.
  • Cyclical Ketogenic Diet (CKD): alternates periods of ketogenic dieting with periods of high-carbohydrate consumption. The period of high-carbohydrate eating refills muscle glycogen to sustain exercise
    performance.
 2 History
  • Fasting (the complete abstinence of food) and ketogenic diets are metabolically very similar. The ketogenic diet attempts to mimic the metabolic effects of fasting while food is being consumed.
  • In 1921, Dr. Wilder’s ketogenic diet controlled pediatric epilepsy in many cases where drugs and other treatments had failed. In 1994, the ketogenic diet as a treatment for epilepsy was essentially rediscovered. Check out the Charlie Foundation website.
  • Ketogenic diets have been used for weight loss for at least a century, making occasional appearances into the dieting mainstream.
  • The major problem with complete starvation is a large loss of body protein, primarily from muscle tissue. Although protein losses decrease rapidly as starvation continues, up to one half of the total weight lost during a complete fast is muscle and water, a ratio which is unacceptable.
  • In the early 70’s, an alternative approach to starvation was developed, termed the Protein Sparing Modified Fast (PSMF).
  • The largest increase in public awareness of the ketogenic diet as a fat loss diet was due to “Dr. Atkins Diet Revolution” in the early 1970’s. His diet was openly criticized by the American Medical Association and the
    ketogenic diet fell back into obscurity. Several deaths occurring in dieters following “The Last Chance Diet” - a 300 calorie-per-day liquid protein diet, which bears a superficial resemblance to the PSMF - caused more outcry against ketogenic diets.
  • In the early 1990’s, Dr. Mauro DiPasquale, a renowned expert on drug use in sports, introduced “The Anabolic Diet” (AD). This diet alternated periods of 5-6 days of low carbohydrate, moderate protein, moderate/high fat eating with periods of 1-2 days of unlimited carbohydrate consumption.
  • A few years later, bodybuilding expert Dan Duchaine released the book “Underground Bodyopus: Militant Weight Loss and Recomposition”.
  • Most of the criticisms of ketogenic diets for fat loss revolve around the purported negative health effects (i.e. kidney damage) or misconceptions about ketogenic metabolism (i.e. ketones are made out of protein).